Por Indyra Tomaz
Na segunda, 06, iniciaram as oficinas de Geração de Trabalho e Renda do projeto Mobilizando Para Uma Nova Economia, com jovens em conflito com a lei e egressos do Sistema Prisional, ambos moradores do Território de Paz do Grande Bom Jardim.
Simultaneamente realizadas na Granja Portugal, Granja Lisboa, Bom Jardim, Canindezinho e Siqueira as oficinas seguiram até o sábado, 11, sob a orientação pedagógica da Secretaria Municipal de Fortaleza de Assistência Social – SEMAS e da Incubadora de Cooperativas Populares de Autogestão do Ceará/UFC, através, respectivamente por ordem dos bairros, dos facilitadores Tagyana Rocha, Laécio Peixoto, Cristina Gusmão, Milene Saboia e Tatiane.
As oficinas tiveram como objetivo instrumentalizar, através de ferramentas de trabalho e renda, desenvolvidas na perspectiva de ações de Economia Solidária – Ecosol, grupos de jovens em situação de desvantagem social, para o aprendizado do que é empreendimento e da autogestão no cotidiano da sociabilidade. Para isso, os participantes das oficinas trabalharam com material pedagógico adequado para a temática, onde encontraram elementos necessários para constituição de um Empreendimento Econômico Solidário - EES.
Para o jovem Antonio Paulino da Silva Filho, 19, conhecido como Tony, moarador do Canindezinho, a semana foi bem diferente. Ele aponta a "oportunidade de conhecer uma nova economia e os constantes trabalhos em grupo", como uma forma de unir os moradores do bairro na construção de uma economia "verdadeiramente" solidária. Porém, ressalta a "resistência do grupo em trabalhar juntos", como ponto negativo da semana.
A semana também foi de oportunidades para a jovem Mayara Felix, 17, moradora da Granja Portugal que, de acordo com ela, viu nos momentos formas de interagir com outros e, principalmente, de aperfeiçoar seus conhecimentos."A gente nunca deve desistir dos nossos sonhos", afirmou a jovem.
As oficinas foram ministradas em seis módulos. O primeiro e o segundo módulos foram trabalhados na segunda e na terça, 06 e 07, respectivamente, sob a perspectiva de Recepção e Primeiros Movimentos de Integração entre os Participantes, Agentes de Desenvolvimento Solidário, equipe técnica do Projeto e Facilitadores; e a Sensibilização para a Cooperação e a Autogestão, a partir de vivências de integração e elementos de cooperação. Nos módulos seguintes, os facilitadores contextualizaram o significado de Economia Solidária, a Autogestão de Empreendimento e Rodadas de Experiências.
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